Casa de Leis se torna palco de palestra sobre bullying e cyberbullying

Casa de Leis se torna palco de palestra sobre bullying e cyberbullying

Na sexta-feira, 19, a FET (Fundação Educacional de Tanabi), proporcionou aos alunos do Ensino Fundamental II uma palestra que teve como pauta o bullying e o cyberbullying. O evento aconteceu no plenário da Câmara Municipal.
“Nós consideramos essa temática muito séria e de extrema importância, por conta disso, apoiamos a Fundação e cedemos nosso espaço para a realização desse evento”, explicou o presidente da Casa Legislativa Marcos Paulo Mazza (DEM).
A escola entrou em contato com a secretaria da Câmara e solicitou por meio de um ofício o prédio que, prontamente, foi cedido à instituição de ensino.
“É muito importante que se tenha conhecimento a respeito desse tema e foi devido a isso que promovemos a palestra e solicitamos o prédio. Precisamos acabar com esses atos de violência. Os estudantes, juntamente com a família e a escola, devem estar cientes do que se trata, para que juntos, consigamos por um fim nisso”, comentou a diretora Regina Guimarães da Silveira.
O promotor de justiça da comarca de Tanabi, Dr. Fábio Meneguelo Sakamoto, foi o responsável por ministrar a aula extracurricular para os alunos do 6°, 7°, 8° e 9° ano do Ensino Fundamental.
“O bullying é todo ato de violência física ou psicológica, intencional e recorrente, praticado por indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas. Vocês precisam entender que esse tipo de atitude é errada e causa mal aos indivíduos que sofrem com isso, tanto na escola como fora dela, causando distúrbios emocionais sérios” esclareceu Dr. Fábio.
Além de discorrer sobre o bullying tradicional o promotor explicou a respeito do cyberbullying que é a violência praticada contra alguém através da internet ou de outras tecnologias relacionadas.
“Praticar cyberbullying significa usar o espaço virtual para intimidar e hostilizar uma pessoa. Vocês devem se atentar com essas formas de violência tanto em âmbito virtual quanto fora dele”, elucidou Dr. Fábio.
A aula atípica foi fundamental para a integração dos alunos a respeito do assunto e para que eles consigam diferenciar o que é uma brincadeira sadia de um ato de violência.
“Brincadeiras constantes que ferem alguém, seja física ou emocionalmente, não são brincadeiras. Isso é bullying. É necessário que vocês entendam isso e combatam esse tipo de violência”, concluiu o promotor.